terça-feira, 28 de setembro de 2010

Multiplicando talentos

“ Não desprezes o dom que há em ti...” 1 Timóteo 4.14

Grande parte dos ensinamentos de Jesus, feitos através de parábolas, ilustravam verdades morais ou religiosas através de fatos da vida comum. A parábola dos dez talentos (Mt 25.14) adverte quanto ao esforço na obra de Deus e da recompensa aos servos fiéis.

Os talentos foram distribuídos segundo a capacidade de cada um: o primeiro servo recebeu cinco talentos, o segundo recebeu dois talentos e o último apenas um talento, para administrar durante a viagem do seu senhor. De volta a sua propriedade aquele senhor pediu contas dos bens que havia deixado nas mãos dos servvos. Os dois primeiros investiram os talentos, mas o outro negligenciou aquela confiança que o patrão tinha depositado em suas mãos e enterrou o talento causando prejuízo ao seu senhor.

Ao delegar poderes a Igreja, o Senhor Jesus também distribuiu talentos aos seus servos, talentos naturais e espirituais. É notório que a quantidade de dons varia de acordo com a capacidade e fidelidade de cada crente. O tempo para administrar os dons é o tempo da própria vida ou até a volta de Jesus. Uns desperdiçam o tempo com medo, preguiça, ausência, etc. Outros procuram investir e multiplicar seus talentos para a glória de Deus.

O que são os bens do Senhor? (v 14) referem-se aos dons espirituais ou as tarefas na igreja, o cumprimento deles e o dever de usá-los fidedignamente. Por isto uns pregam, outros louvam, ou tocam instrumentos musicais, compõem hinos, ensinam nas classes de Escola Dominical, trabalham em cantinas, assistência social, como em várias outras áreas.

Muitos não veem tais tarefas como dom, mas como atividades ou cargos obtidos. Mas ensinar é um dom! E Quantas pessoas são abençoadas através de uma boa pregação? E imaginam uma má admistração na assistência social da igreja? E sem falar que existem pessoas que não sabem lidar com o público, são ignorantes, espaçosas e negligentes! E tantas outras atividades que se fosse referidas como "talentos" certamente teríamos um índice maior de eficiência.

Por que estou fazendo referência a essas atividades? Muitas delas são vistas com descaso ou como se fossem uma obrigação da própria igreja ou dos crentes. E muitas delas são exercidas com amor, fidelidade e principalmente solidariedade.

Encarando os dons como parte importante do seu ministério, seja qual for o seu talento, não deixe que ele passe despercebido. Seja um canal de benção para seus irmãos em Cristo e toda a Igreja do Senhor.

Cinco pães e dois peixinhos

O episódio da multiplicação é muito apropriado para o que estamos comentando. Jesus pregava para uma grande multidão. Ao cair da tarde, os discípulos acharam conveniente aconselhar Jesus para despedir a multidão, para que os homens fossem as aldeias comprar comida. (Mc 6.35-36). Imagino que os discípulos disseram a Jesus para parar de ensinar, curar e salvar vidas, porque não havia comida para alimentar toda aquela multidão.


Em contradição aquele pensamento, Jesus sugeriu aos discípulos que eles mesmos poderiam alimentar o povo. Espantados, falaram que não tinham dinheiro suficiente. Os discípulos operavam num plano material, mas Jesus, num nível espiritual.

Esgotados os argumentos, trouxeram um rapaz com um cesto contendo apenas cinco pães e dois peixinhos. O que era aquilo para o povo que tinha vindo estar com Jesus? É característico de alguns, olhar para uma pessoa, e pensar apenas no que pode lucrar com aquela amizade. A tendência é essa mesma no mundo em que vivemos - o material. Então pensamos: o que tem este amigo para me beneficiar? Esquecemos que uma simples e duradoura amizade pode ser suficiente.

Ao abençoar aquela oferta de cinco pães e dois peixinhos, uma multidão foi alimentada. Os discípulos perplexos mal podiam crer em seus olhos e no pão que não paravam de partir e ainda sobraram doze cestos.

Pense comigo: O que temos a receber pode ser apenas um “muito obrigado!”.

Mas eu gostaria que você pensasse que: O que temos a oferecer pode fazer diferença na vida de muitas pessoas! Deus te abençoe.



Marion Vaz

Do Livro: Razões de uma Caminhada
de Marion Vaz

sábado, 25 de setembro de 2010

AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO

O amor é o sentimento mais rico e mais intenso que alguém pode sentir.

O Primeiro Mandamento é este: “Amarás o Senhor teu Deus e todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu poder". Deuteronômio 6.5 Marcos 12.30 termina o versículo afirmando: "...e de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças".

Neste versículo encontramos quatro palavras importantes: coração, alma, entendimento e forças. O que implica em amar a Deus com fé, sentimento e desejo sincero. A terceira implica em usar a mente “conhecimento”, implica em conhecer o seu Deus. A quarta palavra: Vontade própria, ou seja, querer, propósitos. Precisa usar forças para lutar contra qualquer oposição espiritual.

Quando aceitamos o Primeiro Mandamento reconhecemos a Deus como Senhor da nossa vida. Reconhecer esse amor é descobrir o quanto precisamos de um maior envolvimento com o Criador.


Cada experiência vai somar um degrau a mais na escada do crescimento espiritual.

Observe a declaração de amor feita pelo apóstolo Pedro: “...amas-me mas do que estes?” perguntou Jesus a primeira vez (Jo 21.15). E Simão Pedro respondeu: “sim Senhor” Mas aquela resposta não agradou Jesus, ele queria uma resposta consciente e perguntou mais duas vezes a mesma coisa.

Jesus queria mais de Pedro. Ouvimos declarações de amor a Deus o tempo todo, mas o quanto de real existe nessas declarações?


Não havia mais tempo para dialogar, ensinar, ponderar sobre a veracidade dos sentimentos. E Pedro talvez não soubesse disso, mas a sua resposta era sua sentença! Será que Jesus poderia confiar a ele aquela missão: “apascenta as minhas ovelhas”!

Quando declaramos amar a Deus sobre todas as coisas, devemos estar dispostos a fazer a sua vontade. Por três vezes Pedro havia negado a Jesus: “Não o conheço!” Mas agora declarava três vezes: “...Senhor tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”.

Agora sim Jesus poderia ordenar: “apascenta as minhas ovelhas”! Ou seja: “segue-me” (vs 19) ou ainda: “... em meu nome”. (Mc 16.17).

O Segundo Mandamento declara que devemos Amar o próximo como a nós mesmo. Isto indica em estender as mãos àquele que está caído no meio da rua, ou quem sabe, ajudar um amigo, um parente ou alguém que está dentro do nosso próprio lar.

O amor ao próximo envolve demonstrar-lo a outra pessoa "como a ti mesmo". E Jesus ensina que o próximo é qualquer pessoa que precise de nossa ajuda. Desprendemo-nos do pensamento de que este alguém seja somente o membro da nossa família, amigos íntimos ou alguém da vizinhança.

Mas isso não é uma tarefa fácil!

Amar uma pessoa com a qual lidamos diariamente, e que sabemos bem seus sentimentos, sua vida, seu passado, seus defeitos e virtudes, seja fácil para uns. Mas mesmo assim, acredite, alguns encontram dificuldade. O que dizer de amar um desconhecido, ser capaz de sofrer sua dor, sua perda, de chorar ou sorrir junto, compartilhar da mesma experiência?

Mas AMAR é um sentimento, algo que tem que ser TRABALHADO, dia a dia, e não apenas uma palavra que se profere de qualquer jeito, em qualquer ocasião.

A frase que qualquer pessoa deseja ouvir é essa: Eu te amo. Será que estamos preparados para tal declaração? Será que estamos dispostos a amar?

Marion Vaz

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sucot - Festas das Cabanas


A festa de Sucot é caracterizada principalmente pela lembrança de que o povo judeu habitou em cabanas. A sucá lembra as tendas (ou as nuvens celestiais) que serviram como habitação para nossos antepassados durante os 40 anos que passaram no deserto do Sinai, após o Êxodo do Egito.


“E falou o Eterno a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste sétimo mês, será festa das cabanas (Sucot), por sete dias, ao Eterno".

A Torá refere-se a Sucot como 'a época de nossa alegria' pois, além de ser uma das festas judaicas mais alegres, compensa a solenidade e a gravidade dos dias que vão de Rosh Hashaná a Yom Kipur.

"E celebrareis esta festa ao Eterno por sete dias cada ano; estatuto perpétuo pelas vossas gerações; no sétimo mês a celebrareis. Nas cabanas habitareis por sete dias; todo natural de Israel habitará nas cabanas. Para que as vossas gerações saibam que nas cabanas fiz habitar os filhos de Israel, quando os tirei da terra do Egito, Eu sou o Eterno, vosso Deus”. (Levítico 23, 33-34;41-43)

Fonte: http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos.asp?idtipo=2&idsubtipo=10

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Yom Kipur

"Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e Nele há abundante redenção; E Ele remirá a Israel de todas as suas iniquidades"
Salmo 130. 7-8

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A Parábola do Bom Samaritano

Texto bíblico: Evangelho de Lucas 10.25

Para dar início ao comentário sobre essa parábola, pensei nas vezes que ouvi irmãos e irmãs pregando sobre o assunto e a maneira como o exemplo do samaritano sobressaia às atitudes do fariseu e do levita. O que me incomodava era o tom de voz e a ênfase nos exemplos e como não podia deixar de ter, ficava constrangida com as críticas feitas aos judeus. Decidi analisar o texto e o contexto sócio-cultural da época. Não se escandalize com o que descobri.

Quanto vale a vida eterna?

Em seu ministério terreno, Jesus foi abordado diversas vezes. Seus interlocutores queriam receber curas, dádivas materiais, conhecimento sobre a vida e de como manter um bom relacionamento com Deus e com o próximo. Mas em algumas ocasiões, seu trajeto foi interrompido por aqueles que queriam testar seu conhecimento ou sua divindade.

Nesta passagem bíblica relatada pelo escritor Lucas, um homem especialista na Lei, conhecedor de todo regimento que ela exigia, indaga o mestre a respeito da vida eterna: Que farei para herdar a vida eterna?

Observe a pergunta: “Que farei?” Poderia o homem herdar algo tão precioso por seus próprios méritos? Estaria ele tão cônscio de ter executado suas obrigações com tamanha perfeitas, que isto lhe daria a vida eterna?

O próprio Jesus que veio ao mundo com a célebre missão de salvar a humanidade angustiou-se muito no Jardim do Getsêmani. O suor escorreu pelo corpo como gotas de sangue, e ele desejou ardentemente um escape. Agora, se depara com o rompante daquele homem perguntando: “Que farei?”

Quanto poderia custar a vida eterna? Será que o amigo leitor já teve a audácia de se perguntar isto? Ou em tempos remotos, achar que suas boas ações e inúmeras orações fariam de você, um verdadeiro herdeiro dos céus? Ainda hoje muitos vivem iludidos com esta situação procuram de todos os meios defender sua opinião.

É bem provável que se estipulássemos um valor, não importando o montante de dinheiro, várias pessoas passariam vida toda em função desse valioso empreendimento. Mas é certo que a vida eterna não se compra com dinheiro ou ações comunitárias.

O que nos faz pensar é que muitas pessoas não dão valor ao sacrifício de Jesus ou a própria vida eterna. Há outros que nem crêem na vida após a morte! Referindo-se a este último estado, Jesus profere uma parábola: Um homem ergueu vários celeiros e os encheu de trigo. Depois ele disse em seu contentamento: “Descansa, bebe, come e folga, pois o que tens é para muitos anos”. A resposta de Deus aquele delírio foi a seguinte: ”louco, esta noite pedirão a tua alma e o que tens? Para quem será?” Esta passagem registrada no Evangelho de Lucas 12.20, reflete o modo de vida daqueles que pensam que podem fazer o que quiserem, sem ter que dar contas a Deus.

Mas voltando a indagação daquele homem, será que ele queria uma resposta que bem se adequasse ao seu modo de viver? Será que ele queria justificar-se? “Que farei?” A pergunta continua exigindo uma resposta.

Essa mesma pergunta foi feita por um mancebo, ao dirigir-se a Jesus chamando-o de bom mestre: “que hei de fazer para herdar a vida eterna?” Lc 18.18. A resposta não agradou muito ao jovem, pois estava acorrentado aos bens materiais. O amor ao dinheiro foi decisivo em sua escolha. Herdar a vida eterna lhe era muito caro.

Qual o grau de sinceridade daquele homem? Sem dúvida ele tinha um excelente conhecimento das escrituras, o termo usado por Lucas admite que ele era especialista na lei judaica, não só na Torah como na Lei oral. Mas a religiosidade precisava ser mais do que um conjunto de leis e ordenanças. Jesus queria ensinar que o cumprimento dela é o amor.

No Evangelho de João encontramos os discursos de Jesus sobre a sua pessoa. Em uma ocasião ele declarou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. No episódio em Betânia, ele declara para Marta e Maria: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Parece um paradoxo, mas a Vida Eterna estava li, bem diante dos olhos daquele homem. Mas ele só o conhecia como “mestre”.

Em nossos dias não é muito diferente, muitas pessoas não conhecem a Jesus. Reconhecem-no como profeta, como grande filósofo, um homem simples que pregava o amor. Cada pessoa procura responder a indagação: “que dizem ser o filho do homem?” Com suas próprias definições. Mas como Salvador e Senhor é privilégio de alguns.

Mas Jesus conhecia o coração do seu indagador, suas dúvidas, seus segredos, seu interesse espiritual e a veracidade de suas intenções. Poderia ter virado as costas e seguido seu caminho, deixando-o envolvido em seu dilema. Mas certamente havia ali outras pessoas que ouviram a pergunta e como ele precisavam da mesma resposta. Então Jesus dá início a ensinamentos significativos de conduta e fé.

A resposta foi simples: O que está escrito na Lei? O homem sintetizou seu conhecimento em dois credos: “Amarás ao Senhor teu Deus e ao teu próximo como a ti mesmo”.

A conclusão de Jesus foi imediata. Era somente cumprir esses dois mandamentos. Se abríssemos um parêntese aqui para comentar essa resposta de Jesus, muitos dos problemas da humanidade acabariam. Para viver bem e eternamente é preciso apenas cumprir esses dois mandamentos: amar a Deus e ao próximo! Que mundo maravilhoso onde as pessoas se respeitariam mutuamente, agradando a Deus, sendo-lhe fiel em tudo na certeza de alcançar um bem tão precioso como a vida eterna!

Todas as dúvidas terminariam ali, mas a pergunta seguinte: “quem é o meu próximo?” Estendeu a conversa por mais tempo.

O problema é que o ser humano não está acostumado a facilidades. A vida eterna parecia tão simples de se obter! Amar a Deus tê-lo como Senhor, Soberano e Único? Este é o Shema. A oração diária do povo judeu até os dias de hoje! Não haveria esforço nenhum em cumprir esta parte da Lei.

A discussão passa para plano superior, quando Jesus explica com parábolas, da religiosidade à prática, de uma simples declaração para o exercício dos sentimentos. Mas como exteriorizar sentimentos de amor ao próximo sem ao menos estar capacitado para reconhecê-lo no dia a dia? Ou nas diversas circunstâncias vivenciadas pelo homem? É o que veremos até o final deste capítulo.

Continua...

Do Livro: Parábolas do Semeador de Marion Vaz

É proibido a reprodução do texto sem autorização da autora.

marionvaz@yahoo.com.br

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Shanah Tovah

Um novo ano se inicia para a nação de israel (5771). Em todos os lugares pessoas desejam um shanah tovah Umetukah!


A festividade judaica começa ao anoitecer na vespéra com o toque do shofar (instrumento feito com chifres de carneiro).






É costume se comer certos alimentos representativos durante o Rosh Hashaná como maçãs com mel e açúcar para representar um ano doce. Também se come "Rosh shel Dag", cabeça de peixe. Esse alimento incentiva a começar um ano bom com a cabeça, a parte mais alta do corpo.


Durante a tarde do primeiro dia se realiza o tashlikh, um costume de recitar-se certas preces e jogar pedras ou pedaços de pão na água como um símbolo da eliminação dos pecados.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quem nos separará do amor de Deus?


Texto bíblico: Romanos 8.35-39

Na epístola aos romanos, lemos que nada pode afastar o crente do amor de Deus, que para demonstrar esse sentimento enviou seu filho Jesus para morrer pelos pecadores. Jesus por sua vez, se entregou, oferecendo-se em sacrifício pleno e absoluto. Continua a indagação: O que poderia se colocar entre o homem e seu Deus? É no versículo 35 que encontramos uma longa lista de obstáculos que poderiam impedir a comunhão com Deus e alguns deles, poderiam afastar o homem completamente de Sua presença. Vejamos: tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada. Observe que tais obstáculos têm relação com os problemas diários do homem. São problemas pessoais, de ordem física.

No entanto, no versículo 38 encontramos uma relação diferente, já no sentido espiritual: morte, vida, anjos, principados, potestade, presente, porvir, altura, profundidade, alguma criatura. Isso nos desperta para o fato de que o homem seria afligido tanto na vida material como na espiritual. Tudo no intuito de afastá-lo do seu Senhor. Não são obstáculos comuns como você pode perceber.

Na vida de Jó podemos notar alguns desses sofrimentos, tribulações, fome, morte, injustiças, perdas, enfermidades, e esta classificada de maligna que tomou conta de todo o seu corpo, da ponta dos pés a cabeça (Jó 2.7-8); ele também sofreu o abandono dos familiares e da esposa (v.9). Sofrimento tal que desejou não ter nascido (3.3). Esta lista de problemas mencionadas na epístola de Romanos é largamente desenvolvida na epístola aos Hebreus 11, quando o texto bíblico fala dos heróis da fé. São acrescentados: escárnio, perigos, mortes a fio da espada, humilhações, açoites, enforcamentos, serrados ao meio, crentes que foram despedaçados por animais e permanecerem fiéis a Deus mesmo diante de tais atrocidades.

O que nos entristece é que nos dias de hoje, por muito menos do qualquer uma dessas atrocidades, crentes abandonam a fé. E alguns, falham em seus testemunhos de uma maneira tal que são criticados publicamente via internet. Como numa declaração no Facebook que denunciava o cristão como uma pessoa que lia muito sobre o amor e jamais o praticava. E ainda havia comentários de outras pessoas que confirmavam o fato exposto.

Fico em dúvida quanto à pergunta: Quem nos separará do amor de Deus? Ou O que nos separará desse imenso amor? Ou ainda: Onde está o amor que o mundo espera reconhecer nos corações daqueles que se dizem cristãos? Talvez a autora de tal argumentação tenha seus motivos para afirmar categoricamente que o cristão não tem amor. Talvez fosse apenas especulação. Talvez não.

Marion Vaz