segunda-feira, 22 de abril de 2013

Datas Comemorativas



Nosso calendário é repleto de datas comemorativas. Uma relativas a sociedade, outras de ordem políticas, religiosas e algumas datas bem interessantes.

O certo é que para cada dia do ano tem uma ou mais festividade. São tantas que confundem a cabeça da gente. Ontem por exemplo (21/04) foi Dia de Tiradentes. Mas quem se lembrou dele? 



Hoje, 22, Dia do Descobrimento do Brasil – Data que por si só carrega um manto de simbolismo. 



Mas o feriado mesmo é amanhã em virtude do Dia de São Jorge que de acordo com a tradição foi um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano. Hoje venerado como mártir católico cristão. E que esse ano virou tema de novela na tela da Globo.

Nesse emaranhado de datas, a população brasileira fica sem saber o que fazer ou o que comemorar. É verdade que se fossemos marcar tudo como feriado ninguém mais iria trabalhar. Principalmente aqui no Rio – Como a gente gosta de um feriado! Feriadão então! Sem escolas, sem trabalho, com viagens, passeios com a família, praia! Ufá!

Mas voltando ao assunto quando essas datas foram estipuladas certamente se tinha em mente em comemorar mesmo, dar ênfase aos acontecimentos, homenagear as pessoas. Coitado do Joaquim José da Silva Xavier... Não é mesmo! Com o passar dos anos vai ficando no esquecimento ou apenas nas páginas dos livros de História.

Personagens da nossa rica e abençoada história ganharam nomes, medalhas e títulos devido a sua coragem, a suas façanhas, aos seus delírios. Por um tempo, foram até lembrados, homenageados, ganharam bustos e espaços nos museus. E que Museu Histórico Nacional tem aqui no Rio de Janeiro! Um lugar que podia receber muitas pessoas, grupos escolares... Mas enfim...



Por isso estamos aqui para lembrar o nosso Pedro Álvares Cabral e suas Caravelas, do Joaquim José da Silva, cujo sobrenome é o mais popular do Brasil. O primeiro atravessou os mares, o segundo as florestas.  Pedro chegou dominando, Joaquim foi dominado. Pedro tinha autoridade, Joaquim... Tinha sonhos! 

Duzentos anos de diferença entre um e outro. Anos de transformações territoriais e políticas. Cada um no seu espaço. Cada qual com suas ideias. Mas a mesma terra – A Pátria Amada, Idolatrada – Brasil!.


Mas o que vamos ouvir mesmo é um: Salve Jorge!




Marion Vaz

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Necessidades Básicas do Homem






Contínua e indefinidamente o homem possui necessidades que precisam ser supridas tanto na área física como na emocional e espiritual. Quase que imperceptível cada pessoa acaba dando mais valor a um a determinada necessidade do que a outra e assim, provoca certo desequilíbrio no meio aonde vive e principalmente na família.

Tais necessidades ou motivação são responsáveis pelo comportamento do homem ou da mulher, mas que ao longo da vida vão se alternando e se desenvolvendo gradativamente em níveis mais elevados conforme as circunstâncias se apresentem.  Para Idalberto Chiavenato há três níveis ou estágios de motivação. Para complementar nosso artigo eu acrescento mais um, os quais correspondem as:

  • Necessidades Fisiológicas - "Estão relacionadas à sobrevivência do indivíduo. Elas são vitais, inatas e instintivas, periódicas e cíclicas: alimentação, sono, atividade física, satisfação sexual, abrigo, proteção. Controladas pelo cotidiano não exercem muita influência sobre o comportamento, mas na ausência de alguma delas pode haver alteração de humor, atitudes e sentimentos.


  • Necessidades Psicológicas são raramente satisfeitas em sua plenitude, mas podem se sofisticar e desenvolver gradativamente à medida que o homem procura preencher seus vazios. A necessidade de segurança promove a auto defesa e há uma busca incessante de tranquilidade e segurança pessoal.

O homem também sente necessidade de participação, de aprovação pessoal, reconhecimento público, calor humano, dar e receber amizade. A necessidade de auto confiança provoca a autoavaliação, auto respeito e a aprovação individual e no grupo em que está inserido e da própria Sociedade no caso de cargos públicos.




A necessidade de dar e receber carinho se destaca pela necessidade de Afeição. O homem precisa ser amado, precisa retribuir o afeto a quem está ao seu lado, a sua mulher, aos filhos, parentes e amigos.


  • Necessidades de Auto Realização – É o produto da educação e da cultura adquirida ao longo dos anos. Ela impulsiona cada indivíduo a realizar façanhas e mostrar o seu próprio potencial. Está em desenvolvimento contínuo paralelamente a busca de novas informações e aprendizado."


  • Necessidades Espirituais – O homem é formado de corpo, alma e espírito. Apesar de realizar todas as suas projeções ao longo da vida, existe um vazio no coração do homem que só pode ser preenchido com presença de D-us. O indivíduo busca incansavelmente a sua independência financeira, realizações profissionais, amorosas e pessoais, mas não consegue sentir-se completamente em paz, seguro e feliz sem estar em comunhão com o seu Criador.



Já advertimos que ao passo que o homem dá mais importância a uma determinada área de sua vida, provoca certo desequilíbrio. Seja ele de ordem material ou emocional acaba trazendo transtornos e interferindo na harmonia, na convivência e no relacionamento com familiares, amigos e no trabalho.

Ao observarmos a forma como encaramos cada uma dessas necessidades e as motivações que nos levam a supri-las, devemos também pensar em como estamos lidando com situações adversas e como tudo isso afeta nossos relacionamentos.

Uma vez detectado o problema, com a mesma vivacidade que o homem busca a auto realização também deve se empenhar em resolver os impasses que provocou com suas alterações de humor, sua ausência, sua dedicação desenfreada por algum projeto, suas provocações e desmandos.

Na área espiritual, o relacionamento deixa de ser social para ser pessoal. A devoção, o amor a D-us, a comunhão e a fé deve ser restaurada o quanto antes. Esse novo relacionamento com o Senhor certamente trará reajustes em todas as demais áreas de sua vida.



Assim, não discordamos das atitudes que cada um tem a favor de suas concretizações, mas advertimos quanto aos exageros que teimam em desfavorecer o individuo iludindo-o com uma mera e temporária realização pessoal.



Marion Vaz           




 
Idalberto Chiavenato, nascido em 1936, Viradouro/ SP 

Autor brasileiro na área de administração de empresas e recursos humanos.
  

Morre uma Dama. Nasce um Papa. Explosões em Boston




As últimas notícias mexeram muito como o nosso cotidiano. A cada dia uma novidade, uma notícia, um estrondo. Algo de espetacular se confunde com  tragédias que nos deixam estarrecidos.

A Dama de Ferro, Margaret Hilda Thatcher, deixa esse mundo para reinar na mais alta atmosfera. A mulher que ao longo dos anos se agigantou na política, desce as camadas mais humildes da nossa existência. Deixa um legado que fortalece as mulheres, que nos desafia  e que nos impulsiona a seguir um  caminho mais excelente.

Nasce um Papa diferente. Não mais humano que os demais, não mais divino que tantos. Mas Francisco traz em si um simbolismo de esperança,  humanidade, presença, humildade. A Despedida de Bento XVI pegou o mundo de surpresa. Atônicos, fieis boquiabertos indagavam o porquê de tal decisão.  A Igreja, sempre alerta, aguardou pacientemente a proclamação de um novo papa. 


Desponta no horizonte um argentino, um homem de ideias, modesto, encorajando a todos a seguirem em frente. Não de qualquer forma, mas com simplicidade e amor ao próximo. Seus discursos traz a memória às atitudes Daquele que sendo D-us tornou-se servo.

As notícias se atropelam, como aqueles atletas que na Maratona de Boston  tentavam escapar do atentado. Em meio a fumaça, correria, feridos e atordoados, rostos atônicos.  Pessoas sem rumo. Confusas. Explodiu uma bomba  aqui, outra ali e outra mais adiante. Como?  Por quê? Perguntas sem respostas.


Assim caminha a humanidade, sem freios, em meio às incertezas da vida. Um dia após outro. Uma manhã  após uma noite.  E que noite! 

Adolescentes morrem com tiros  a queima roupa e ali bem pertinho, um carro de polícia perdido na noite, na sua impotência. Os malfeitores fogem. Culpar  a quem? Quem nos protegerá quando a insanidade de uns atacam sem piedade. 

Turistas são agredidos na rua. Uma  jovem estudante sofre abuso sexual e morre. Perde-se um sonho, uma vida, uma filha. A cidade grande tem tempos sombrios .

 
Enquanto a Dama de Ferro deixa o Big Ben em silêncio,  a Natureza reclama, e bem alto fazendo milhares de desabrigados. A escola da vida tenta nos ensinar o que não aprendemos nas aulas de ciência.







Seja de dia ou de noite as notícias nos vêm e tragédias acontecem.  Uma após outra. E ninguém se dá conta que o Armagedom já começou.




Marion Vaz.


Margaret Hilda Thatcher, Baronesa Thatcher foi uma política britânica, primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990. Wikipédi


sábado, 13 de abril de 2013

Alienação Parental – Quem tem culpa de que?




O processo de alienação parental tem sido discutido na novela das nove da Rede Globo. O ator mostra seu descontentamento com a separação e faz severas críticas a ex-mulher Antônia. Mesmo sendo contrariado pelos pais, continua expondo sua opinião diante da filha moldando uma imagem negativa da mãe na cabeça e no coração da menina.

O tema é muito mais complexo do que uma simples desavença entre casais. A Alienação Parental se constitui crime porque além de prejudicar o relacionamento dos filhos com os pais, gera um problema de ordem social. Desqualificar um pai ou uma mãe diante de uma criança ou adolescente pode ter sérias consequências ao longo dos anos, pois a criança que vai perdendo o seu referencial (que no caso é composto pela figura paterna e materna) também perde a ideia de família, de lar.

Concordo que uma separação, um divórcio, já é algo doloroso para alguns casais, seus filhos, seus familiares. E no momento de culpar alguém, o conjugue acaba transferindo sua raiva para o outro e quem mais sofre com isso são os filhos. Inúmeras vezes eles acabam ouvindo todas as ofensas que o pai ou a mãe queria dizer para o outro e não podem e ficam repetindo-as no dia a dia, ou pior, as trocas de “gentilezas” acontecem mesmo na presença das crianças.



Para muitos casais a separação é algo inevitável, mas os filhos devem ser protegidos. Os motivos que levaram ao divórcio, as opiniões pessoais, as discussões judiciais são do casal. Os filhos não devem se sentir culpados  por isso e a guarda da criança um impasse para os acordos financeiros que beneficiem um ou outro.

Fazer acusações (mentirosas ou verdadeiras) contribui para uma falsa imagem da principal figura em que os filhos deveriam se espelhar. E quando chegam à adolescência a maioria não sabe mais em quem confiar e  a quem ouvir e obedecer, a quem amar mais e amar menos.




Assim, o que temos, além de um lar desfeito, é sem dúvida um ser humano carente e com sérias tendências para desequilíbrio emocional e social. A criança que cresce com uma imagem muitas vezes distorcida recebe tais informações numa idade que ela não tem capacidade para digerir tudo. Na hora ninguém pensa nisso! Só quer desabafar e ter “alguém” que escute.

Em minha opinião a Alienação Parental não é feita somente pelos cônjuges. Avós, parentes, amigos, vizinhos acabam contribuindo para isso com suas “opiniões” sobre a referida pessoa. 



Há casos em que madrastas e padrastos também acabam incentivando a alienação quando discutem na presença da criança e expõe sua opinião sobre o pai ou mãe dela.Imagino que a alienação também acontece quando os filhos tem que conviver com essa nova família e eles não são aceitos como parte dela. Um pai que se distancia dos filhos(as) para preservar o novo casamento também está promovendo a alienação filial. 

Em curto prazo teremos uma família vivenciando um divórcio, a escolha do detentor da guarda dos filhos, o valor da pensão alimentícia e os desacordos sentimentais. Em longo prazo, em virtude da alienação parental, teremos também adolescentes e jovens mal humorados, rebeldes, descontrolados, sem afeição, à margem da sociedade. 


Marion Vaz