quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Perdendo a fé na humanidade

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O problema causado pela Empresa que fornece energia elétrica no RJ que mencionei no post anterior me fez repensar na maneira como encaramos determinados abusos de poder. Não tenho uma estimativa sobre quantas pessoas passam pelo mesmo problema, mas sei que são muitas, talvez centenas. E são milhares de consumidores que, para evitar todo esse estresse, acabam pagando uma conta de luz fora do padrão de consumo. 

Perdi a fé na humanidade. Como disse antes, às vezes, a gente sente dificuldade de encarar o óbvio. Que existe mesmo esse processo em andamento em todos os Sistemas, Ministérios, Governos, políticos e até no bar da esquina em que todo mundo quer lucrar de qualquer jeito.

Enfim, nos primeiro meses fiquei paranoica. Vivia literalmente no escuro, com medo de acender uma lâmpada para a conta não vir tão alta e acabei envolvendo minha família naquela loucura. Ficava monitorando o medidor digital de energia elétrica o tempo todo e tirando fotos para comprovar que havia algum problema. Ouvi risadas e deboches sobre o meu comportamento. Me senti um lixo! Acho que isso durou uns dois meses. Dois meses de escuridão até vir a próxima conta com valor alto e ter sido tratada com descaso pelos atendentes da Light. Achava mesmo que até o meu advogado não acreditava que eu era inocente. Ás vezes, chorava sozinha. Entristecida por ter que passar por tudo isso e sem poder resolver nada.

Quando vejo alguém com uniforme dessa Empresa, penso logo que o tal sujeito está prejudicando alguém. É automático. Não posso controlar. Agora eu desconfio de tudo e de todos. Não acreditava em político ou agente policial, mas agora é congênito. Respeito, mas não confio. Porque à medida que o tempo vai passando e você percebe que existe uma falcatrua por trás do Sistema, fica difícil encarar a realidade, ter esperanças, desejar alcançar uma vitória. Entreguei tudo nas mãos de Deus pra Ele fazer justiça. Nele eu acredito.

O que essas pessoas não percebem, é que em troca de favoritismo, grana fácil, serviço mal feito, eles não estragaram só a vida deles, mas estão alterando a vida dos outros. Porque eu estou com uma dívida de mais de R$ 21.000,00 de um consumo de energia elétrica que eu não fiz. Depois de uma vida difícil para criar e alimentar três filhas, passar uma série de problemas, passar fome em muitas ocasiões, morar em uma residência modesta, ser escolhida no "Uni-duni-tê" para ser ludibriada. Porque é assim que eu penso e assim que eu me sinto. Imagino que como não sou a única com esse tipo de problema, quantas pessoas deixam até de beneficiar suas famílias e filhos só para pagar esse aumento atípico. É muita falta de consciência, de amor ao próximo, falta de caráter mesmo porque sabe que a graninha extra é fruto do engano, do erro, da injustiça, da roubalheira. Pronto falei!

Então, a gente recorre as instituições com provas sobre o problema num equipamento da Empresa e é literalmente, tida como culpada, ignorada, tratada com descaso e até desrespeito. O pior é que não mandaram ninguém averiguar o problema porque eles acham que um número de protocolo resolve tudo. Esse tipo de funcionalismo me dá arrepios. Só sei que de uns tempos pra cá fiquei mais seletiva, menos pessoal até com os parentes e amigos. Parei de dar satisfação. 

Que Deus me julgue e me abençoe e que castigue todos aqueles envolvidos no erro já que fazem isso conscientemente.


Marion Vaz


Atualização: Meu processo foi a julgamento e muito contrariado o advogado da empresa em questão saiu perdendo e a juíza me deu ganho de causa. outubro/2018 




Revoltz com minha conta de luz - A Saga

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Todo mundo precisa de energia elétrica! Aqui no Rio de Janeiro esse serviço é prestado pela Empresa Light (Tive que aprender a escrever esse nome kkkk). Sem energia corremos o risco de voltar a Idade da Pedra. O uso constante do produto em determinados horários acaba causando aquele pico de energia e em virtude disso foi criado o bendito horário de verão, que nem todo mundo gosta. A empresa Light fornece a energia e todo final do mês manda a conta do serviço prestado. Até aí nada de informação relevante porque todo mundo sabe disso.

Aconteceu neste início do ano de 2017 e, falando sério, relutei para postar o que vem acontecendo. Meu consumo mensal tem em média menos de 100 kWh o que dá um faturamento de R$ 100,00 que eu pagava todo mês. Ao contrário de muitos procuro manter as luzes apagadas em cômodos que não estou usando, porta da geladeira fechada, instalação elétrica com revisão periódica e uma série de outros hábitos saudáveis que me nomeavam uma consumidora padrão.

Mas em Fev/2017 levei um baita susto com a conta de luz. Quase R$ 500,00 reais de luz? Era feriado de Carnaval e só o que podia fazer era esperar para entrar em contato com a Empresa. Março chegou e fui até o setor administrativo de Madureira para falar sobre o assunto. Inocentemente achava que a Empresa iria encontrar o problema e me ajudar. Imaginei que havia um "serviço" específico  em que o relógio de luz podia sofrer uma sobrecarga - Não sei como - que era direcionado para o relógio e consequentemente para a conta do consumidor. Claro que eu não posso provar. Mas é um raciocínio lógico! Dá uma olhada na fiação desse poste de luz que manda energia pra minha casa! Isso não merece uma vistoria? A Light acha que não... Outras imagens aqui.


Se o consumidor paga a conta com "aumento atípico" (expressão usada pela ANEEL em seu e-mail para me dizer que não podia fazer nada apesar de apresentar uma conta alta do tipo R$ 1.200,00) pode ser que o problema desapareça. Mas se, uma pessoa como eu, que não tem condições de pagar uma conta de R$ 3.769,96 (Mês de ref. agosto/2017), mesmo porque eu não tenho status para tal consumo, a coisa vira uma bola de neve.

Em resumo, depois de apresentar todas as provas e imagens de dias alternados do relógio digital com alterações constantes de medição no tal setor administrativo, minha reclamação foi considerada inconsistente. Voltei a segunda vez e o atendente me tratou com descaso. Fiquei chateada mas comecei a raciocinar sobre aquele tipo de pseudo atendimento. Fui orientada a buscar apoio na Auditoria da Light. Outro setor fantasma porque todos os e-mail eram respondidos com. "Caro cliente blá blá blá seu número de protocolo é 123456789". Foram tantos número de protocolos que me perdi. Confesso. Porque se reclamasse de novo tinha que informar o tal número, mas qual deles? No final de tudo, o tempo passou e as contas de luz começaram a se acumular. Até que... "Sua reclamação é inconsistente. Agradecemos por ter nos contactado. Procure a ANEEL caso não esteja satisfeita"  - Mais ou menos isso!

Com o número de protocolo da conta de R$ 1.200,00 reais, que jamais seria para uma casa modesta, enviei e-mail para a ANEEL confiando que alguém iria ler as informações num documento em PDF. Após alguns dias de espera recebi a notificação do órgão declarado mais confiável nestas circunstancia que, após eles entrarem em contato com a Light sobre o assunto em pauta, e apesar do aumento atípico minha reclamação não era coerente. Ponto final do atendimento.

Você só pode ter acesso se passar por um novo de processo de atendimento do administrativo/Ouvidoria e número de protocolo diferente. Hum... Interessante!

Então o jeito era entrar com uma ação judicial. Afinal eu não iria pagar por um consumo de energia que não havia feito e já estava na terceira conta altíssima. A primeira audiência foi um fiasco. O advogado da Light estava completamente à vontade como se fizesse aquilo o tempo todo. Não houve acordo e eu fiquei chateada de como tudo aconteceu. Às vezes, a gente fica relutante em aceitar o óbvio. Eu me senti uma peça de um jogo de xadrez. Um prédio lindo, imenso, gastando o dinheiro do contribuinte para audiências que não dão absolutamente em NADA - Não disse nada, só pensei.

Com as contas em atraso e como se não houvesse um processo, o fornecimento de luz foi cortado e meu nome foi para o SPC. Por um período de 30 dias usei o relógio de outra pessoa monitorando para saber se tinha algum problema mesmo respectivo a instalação na minha residência, já que esse era o jargão usado o tempo todo. Os atendentes locais e virtuais ficam pressionando o consumidor com essa ideia de que o problema está dentro da casa, para que a gente pague o valor cobrado indevidamente. 

Neste período em que a luz foi cortada a Light fez o registro do uso de energia no marcador e me enviou uma conta de R$ 1.600,00 reais. Avisou que o valor seria cobrado em duas vezes nas contas seguintes. Simplesmente assim, desse jeito e o fizeram sem que o consumidor tivesse a chance de processar o que estava acontecendo. Posteriormente a Light avisou ao meu advogado por e-mail que o religamento havia sido feito no dia X, confirmando que a luz estava cortada nesse período de 30 dias. Mesmo assim, sem usar o relógio, foi acrescentado mais um valor alto ao meu nome e CPF. 

O juiz determinou uma multa para cada dia de atraso no religamento do fornecimento de energia, já que havia um processo em andamento e eles agiram arbitrariamente. Esse um mês de multa foi ignorado. Não consigo entender porque uma ordem judicial foi desprezada já que o religamento devia ter sido feito em 24 horas. Um civil pode ser preso por desacato por muito menos.  

Com o processo em andamento, o relógio digital completamente apagado há meses (o que não me permite o monitoramento, então eles podem colocar o consumo que quiserem) e nenhuma vistoria da Light no local de consumo até o momento, que por sinal  se tivesse sido feita desde a primeira reclamação, teriam detectado o problema trocado o relógio com defeito e trocado a fiação no poste de luz, e se fosse "gato" de alguém teriam detectado e evitado todo esse estresse e tormento que vem me causando. Ou eles acham que sou eu que tenho que perguntar: Vizinho, por um acaso você fez gato na minha luz? - Apesar que eu não acredito nisso, porque os meus vizinhos estão no meu Facebook e sabem que tenho postado sobre o assunto.

Segundo informação no Site da Light uma vistoria na unidade consumidora de um monofásico, que é o meu caso seria de apenas R$ 6,49. Sem comentários!

Agora, se o meu consumo fosse realmente de R$ 1.200,00 e do nada passasse para R$ 100,00 com certeza alguém do "Sistema" já teria detectado e enviado um funcionário para averiguar. Enfim, com o ano de 2017 chegando ao fim e nenhuma pretensão de solução para o problema a minha conta de luz de dezembro chegou no valor de R$ 4.000,00. Lembrem-se eu moro numa casa padrão, ou seja, quarto, sala, cozinha e banheiro, varanda e um terraço com uma lâmpada em uso. Nada além disso.

Então resolvi expor o assunto aqui no blog. Sei que poucas pessoas vão se interessar em ler tudo, mas fica aqui registrada a minha indignação por ter sido tratada com tanto descaso pela Empresa fornecedora de energia elétrica do Rio de Janeiro. Com certeza a maioria dos problemas foram causados por funcionários e suas "aptidões" e que a Empresa em si é só um prédio. Mas os Sistemas Administrativo/operacional não estão funcionando como belamente exposto no Site e quem sofre é o consumidor, no caso, eu!

Agora fico aqui aguardando que em 2018 haja alguma solução. Quem sabe se mudarem de donos, de advogados, de funcionários, alguém mais justo possa resolver e descobrir onde está esse curto-circuito maldito que vem causando esse aumento abusivo todo mês na minha conta de luz? Porque eu duvido que alguém em sã consciência acredite mesmo que eu gaste R$ 4.000,00 de luz numa casa tão pequena. Lembrando que o meu consumo mensal de energia elétrica antes dessa bagunça era em média de apenas R$ 100,00.

Eu penso que esse tipo de "Unidunitê" nem deveria existir, mas já que é assim, podiam pelo menos verificar quem é o dono do relógio e como essa pessoa mora. Afinal, o que devia ser "invisível" passou a ser tão claro quanto a luz do dia. Pelo menos pra mim.

Marion Vaz

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Natal - Noite de Paz e Harmonia

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Mais um fim de ano chegando e é claro aquele suspense no ar: O que eu vou ganhar de presente de Natal? Perfeito. Toda criança já fez uma lista sem fim daqueles presentes que supostamente papai Noel vai trazer. Minha netinha de três anos já escolheu os seus também. Interessante que, apesar do que tenha acontecido durante o ano todo, a gente fica naquela expectativa de que no Natal ou na virada do Ano Novo vai acontecer algo de especial. E não tem nada de errado nisso, a data comemorativa do nascimento de Jesus nos condiciona a pensar em coisas boas, desejar o bem e a paz em cada vida e cada lar.

Independente das crenças dezembro parece que atrai felicidade. É aquela correria para limpar e arrumar cada cantinho da casa , ir as compras, enfeitar a árvore de Natal e torcer para que o bom velhinho entre pela chaminé e deposite os presentes ao pé das luzes coloridas.

Sites e blog com seus contos natalinos, lojas e shoppings lindamente enfeitados. A Google e o Facebook não ficam de fora. E desde o início do mês, por exemplo já começou o festival de filmes e desenhos com o tema. Só na Netflix já assisti uns quatro filmes sobre o Natal. E no desenrolar da história um deles me chamou bastante atenção. O Tio Noel fala da história de Fred, o irmão do papai noel que vivia encrencado. A fim de ganhar alguns dólares foi ao Polo Norte até a fábrica do Noel para ajudar o irmão. Além de mostrar os preparativos, os duendes correndo de um lado para o outro, aplicados em terminar os presentes das crianças, o filme faz referência ao dilema familiar de que "quem vive à sombra de uma árvore grande" como era o caso de Fred.

Em resumo, para se redimir de um erro, o tio Noel tem que entregar os presentes das crianças em uma única noite para salvar a fábrica que iria fechar por causa de um vilão e trazer felicidade aos rostinhos infantis. Nesse corre-corre ao redor do mundo ele entra pelas chaminés, coloca os presentes e come as guloseimas que são deixadas a parte só pra ele. Uma tradição que não podia ser quebrada.

É véspera de natal, aquela data em todo mundo perdoa as ofensas, dá presente, faz mil promessas para o ano seguinte - Uma data que tradicionalmente uni todas  as pessoas do mundo num só propósito - O nascimento do Salvador... Ops! Tio Noel entra na casa de uma família judaica e só se dá conta disso quando vê todos sentados à mesa num jantar de Shabbat ou Chanuká. Os homens de kipá e mulheres com roupas lindas.

Tio Noel fica parado por alguns segundos como se estivesse pensando: O que eu estou fazendo aqui? Ele sorri e diz: Mazal Tov - Uma expressão usada para datas festivas de casamento, nascimento, aniversário. Mazal Tov. Repete. O dono da casa também sorri e oferece algo que está na mesa. Tio Noel aceita e come com satisfação. Experimenta outros doces como se já tivesse comido antes e dizendo o quanto são gostosos e sai de fininho sem deixar os presentes e falando alto shalom, shalom.

Esse parênteses que o roteirista abriu no desenrolar da história me fez sorrir também. Não seria esse mesmo o propósito  não só do natal, mas de todos os meses no ano? O respeito as diferenças, as crenças, as tradições do próximo? 

Alguém que mora em Israel postou uma foto no Facebook em que uma pessoa caracterizada de papai noel com sua barba branca e roupa vermelha estava em pé diante do Muro Ocidental orando a Deus. O comentário foi: "Todo mundo é bem-vindo a orar aqui". Ninguém se sentiu agredido ou ofendido. Nem mesmo os judeus que estavam ali também concentrados em salmodiar e adorar a Deus. Jerusalém - Cidade da Paz! O nome da Capital de Israel é também um convite a todos os povos que desejam harmonia e paz em seus corações.

Que neste Natal, nesta data festiva possamos nos unir uns com outros e celebrar não só o nascimento do menino Jesus em Beit LeChem (Belém de Judá), mas também a esperança de uma vida repleta de amor, paz e serenidade, uma vida de comprometimento com a paz verdadeira. E que sejamos gratos a Deus. Aí sim posso te desejar: Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Aí sim te desejo: Shalom!

Marion Vaz



quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

A Bíblia e sua relevância

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Interessante essas datas comemorativas que insistem em fazer parte do nosso dia a dia. O calendário está repleto delas para nos lembrar de fatos importantes. Cada data vem acompanhada de história, personalidades e vitórias de pessoas que lutaram por um ideal. Infelizmente, no Brasil, e particularmente no Rio de Janeiro onde moro ainda não fomos educados para compreender o valor e o significado delas e assim muitos desses dias passam literalmente em "branco".

Aconteceu de novo em uma reunião religiosa, como no ano passado em que nem sequer foi mencionado que naquele domingo era o Dia da Bíblia. Não sei por causa e efeito da liturgia do culto que foi implantada nesse modelo de igreja evangélica ou se foi esquecimento mesmo. O fato é que em dois anos consecutivos o dia da Bíblia foi ignorado. Esse lado negativo de uma liturgia moderna em que se dá mais ênfase a comunicados, ofertas e obras inacabadas me incomoda. Não consigo me sentir à vontade numa reunião em que o culto devocional é direcionado a conscientizar os crentes de que "dar é melhor do que receber".

Claro que essa data foi comemorada em muitas igrejas com cânticos, peças teatrais, brincadeiras para as crianças, palavra de incentivo a leitura bíblica e orações.

Isso porque a Bíblia é o alimento diário e eficaz que sustenta a nossa vida espiritual. É através da leitura e do estudo da Palavra de Deus que nos fortalecemos para enfrentar os problemas da vida e para ter mais comunhão com Deus.

Dedicar um dia do ano para tal comemoração não tem nada de errado ou "não espiritual" como alguns pensam. Além do mais, as datas que marcam o calendário são importantes em seus diversos padrões. É inegável que todos nós tenhamos em mente que a Bíblia é muito mais do que uma coleção de histórias e fatos do passado. Ela é a única fonte de nutrição espiritual em que os ensinamentos abrangem todas as áreas da nossa vida, seja física, emocional, educacional, financeira. 

A Bíblia é e contém a Palavra de Deus, as ordenanças do Eterno, as experiências do povo de Israel em sua caminhada, a vida e ministério de Jesus e seus mandamentos para a Igreja do Senhor. Não existe um só texto no livro sagrado que você não possa observar um ensinamento para o seu crescimento espiritual. E mesmo assim, muitas pessoas passam a semana inteira sem sequer tocar nele.

Nossa concepção de religiosidade tem mudado bastante nos últimos anos. Em alguns pontos o fator é até positivo, mas considerando a desatenção que damos a Bíblia em função da aglomeração de pessoas em cultos devocionais em que só a musicalidade envolve e diverte a todos me assusta. 

Sem um envolvimento com a Palavra de Deus muitas dos nossos sentimentos, ações e realizações ficam comprometidos independente dos nossos esforços. O Dia da Bíblia não só nos lembra  da importância do texto sagrado como também desperta para a relevância dos Preceitos do Senhor.

Na cultura judaica a festa de Simchat Tora é realizada com muita alegria em todos as cidades de Israel e Comunidades judaicas por todo o mundo. Isso porque o término da leitura dos livros da Tora é tido como uma vitória. Há manifestações nas ruas com danças e cânticos e muitos rabinos levam a Torá em seus ombros e dão glórias a Deus. O Muro das Lamentações em Jerusalém fica repleto de religiosos que dançam e cantam, além de fazer suas orações diárias. Percebe-se não só o valor que se dá ao texto sagrado e as ordenanças de Deus como também se estabelece o grau de gratidão e temor ao Eterno.

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Precisamos voltar as nossas raízes e redescobrir a Bíblia como fonte inesgotável de bênçãos e valores. Precisamos educar nossas crianças nos preceitos do Senhor, mentoriar jovens e adolescentes para perpetuarem uma tradição de leitura bíblica devocional diário.

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Muitos de nossos problemas são consequências do abandono da Palavra de Deus. Chegamos ao ponto de que ministros e líderes eclesiásticos que seguem carreiras políticas serem absurdamente corruptos e mau caráter! Que a contextualização de textos e fatos que usam em seus discursos são da mesma Bíblia que condena sua postura. E o fazem sem qualquer intimidação. Todo dia uma notícia de corrupção e roubo que envolve nossos políticos com o aval de outros.

Leia a Bíblia diariamente, crie um local e uma oportunidade para se envolver mais no estudo da Palavra de Deus. Existe uma variedade de devocionais à disposição de todos através dos livros e da Internet, mapas, sites e blogs com material digno de atenção e créditos. Não temos justificativa para sermos ignorantes em relação aos textos sagrados. 

O Dia da Bíblia nos adverte que Deus deu uma revelação da Sua vontade, que nos deu Mandamentos para cumprir no dia a dia, nos relacionamentos familiares e para com o próximo. É mais que uma data especial, é um dia de conscientização do que realmente estamos fazendo e quanto estamos dispostos a fazer para agradar a Deus e cumprir suas ordenanças.

Marion Vaz